Assembleia Geral foi convocada pelo Sindjor-PB e texto da Convenção será votado pela categoria. Diálogo é retomado depois de oito anos. Avanços são conquistados no texto final do documento
Depois de sete reuniões entre representantes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba (Sindjor-PB) e do Sindicato das Empresas Jornalísticas de Rádio e Televisão do Estado da Paraíba, os jornalistas paraibanos deliberarão, em assembleia geral, sobre o texto final da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A assembleia geral acontece na noite desta quarta-feira (06), a partir das 19h, de forma virtual, através da plataforma Microsoft Team.
A assembleia será aberta à participação de filiados e não filiados, através de link disponibilizado a partir das 18h (uma hora antes da assembleia) no site do sindicato (www.sindjorpb.org.br) e através de WhatsApp e e-mails cadastrados. Para participar da assembleia, será necessário acessar o link nos meios disponibilizados pelo Sindicato e prover os smartphones, tablets, notebooks ou computadores com o aplicativo Microsoft Teams e cadastrar e-mail no Hotmail ou Outlook. O link também pode ser solicitado através de mensagem ao WhatsApp (83) 9.2000-5199.
O texto final da CCT foi amplamente debatido com a categoria
através de assembleia, sugestões nas redes sociais e reuniões. Também foram
realizadas 6 mesas redondas presenciais e uma reunião on-line entre os
dirigentes do sindicato dos jornalistas e do sindicato das empresas de
comunicação, até culminar em um texto consensual na última reunião realizada no
sábado (02), na sede da TV Cabo Branco, em João Pessoa.
Depois de discutido, votado e assinado, o texto da CCT será
registrado no Ministério do Trabalho e terá validade em todo território
paraibano, com execução obrigatória por todas as empresas de comunicação do
setor privado da Paraíba. “O texto foi amplamente debatido, a categoria
cedeu em alguns aspectos e os empresários também. A CCT realmente está aquém
das expectativas dos jornalistas depois de 8 anos sem negociações, mas representa
um avanço, principalmente na remada do diálogo, na reposição das perdas
salariais e no reajuste de 5%, dentre outros benefícios. Agora, cabe à categoria
aprovar ou rejeitar o texto. Será tudo ou nada, pois tudo que se podia negociar
nas atuais condições já foi negociado”, avaliou Jorge Galdino, presidente
do Sindjor-PB.
Dentre os pontos polêmicos do texto da CCT estavam a ampliação da quantidade de horas extras acima das duas horas diárias estabelecidas pela legislação e a
implantação do banco de horas. Esses pontos são sensíveis à categoria, que
reclama de falta de transparência na computação e no pagamento das horas extras
e jornada excessiva de trabalho durante eventos de longa duração que são
cobertos pela imprensa.
A autorização para extrapolar os limites legais das horas
extras foi retirada do texto e o banco de horas agora será negociado
diretamente entre jornalistas e empresários. “Não poderíamos dar um aval
para se extrapolar o limite das horas extras, e deixamos claro aos empresários
a desconfiança no controle da jornada de trabalho. Assim, excluímos esse tema,
e o banco de horas será optativo e com a anuência dos jornalistas. Ainda
incluímos a obrigatoriedade de se implantar um sistema confiável, acessível,
auditável e de fácil entendimento para que todos possam acompanhar a contagem e
o pagamento das horas extras”, finalizou Galdino.
O Edital de Convocação foi publicado nas redes sociais e site
do Sindicato, Jornal A União e no Diário Oficial Sindjor-PB. Acesse abaixo os
links:
Da Redação do Sindjor-PB.
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