11 novembro 2024

Sindicato dos Jornalistas lamenta falecimento de Carlos Aranha, ícone da comunicação e cultura paraibana

Jornalista e escritor, Carlos Aranha morre aos 78 anos. Corpo está sendo velado na sede da Academia Paraibana de Letras



O jornalista, escritor e artista, Carlos Antônio Aranha de Macêdo faleceu na manhã desta segunda-feira (11), aos 78 anos, em João Pessoa. Natural da capital paraibana, Aranha foi uma figura emblemática da comunicação e da cultura do Estado, deixando um legado intenso nas áreas de jornalismo, música, poesia, teatro e cinema. A causa da morte de Carlos Aranha não foi divulgada. O corpo do jornalista vai ser enterrado no Cemitério Senhor da Boa Sentença, em João Pessoa, na manhã de terça-feira (12). O velório acontece na sede da Academia Paraibana de Letras (APL).

Carlos Aranha era considerado um multiartista, tendo colaborado em áreas como artes cênicas, cineasta e musicista. Iniciou sua trajetória no jornalismo, onde se destacou como editor de Cultura em diversos veículos impressos da Paraíba, como A União, Correio da Paraíba, O Momento e O Norte. Como jornalista, se destacou também como cronista, crítico literário e crítico musical.  

Aranha nasceu em 18 de março de 1946 e foi um dos pioneiros do movimento tropicalista na Paraíba. Lançou o disco “Sociedade dos Poetas Putos” e fez parte ativa da cena musical nos anos 60, período de grande efervescência cultural.

Membro da Academia Paraibana de Letras (APL) desde 2009, Aranha também publicou o livro “Nós – um insight”, no qual compartilhou suas reflexões e sua visão crítica sobre o mundo. Conhecido por seu estilo revolucionário, expressava suas ideias de forma contundente em artigos e obras literárias. Aranha Tomou posse na Academia Paraibana de Letras em 2009, em uma solenidade ocorrida no Teatro Santa Roza.

Durante sua carreira, o jornalista também ocupou o cargo de presidente da Associação Paraibana de Imprensa (API) e foi um dos coordenadores na Paraíba do Movimento das Diretas Já.

“O jornalismo, a música, a poesia, o teatro e o cinema perdem hoje um grande nome, uma referência, deixando um legado que se perpetuará pelas próximas gerações. Uma personalidade como Carlos Aranha jamais morre, pois, seu exemplo, sua militância e sua obra sempre estarão vivos nas nossas lembranças, nos registros históricos e nas marcas deixadas durante sua vida de intenso protagonismo. Deixamos aqui nossos pêsames aos familiares, amigos e admiradores de Carlos Aranha, em nome do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba”. Finalizou Jorge Galdino, presidente do Sindjor-PB.

Da Redação do Sindjor-PB.

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